CNJ É DOS BRASILEIROS: ATO EM DEFESA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
. A OAB NACIONAL realizou hoje Ato Público CNJ. Slogan da campanha da OAB: "O CNJ é dos brasileiros".
. Jobim e Demostenes Torres defenderam a competência concorrente, mas, Hélio
Bicudo, foi além defende, também, a competência recursal do
CNJ. E, corajosamente, Hélio Bicudo disse que ações de entidades de
juízes desvirtuam razão de ser do CNJ.
. A defesa concorrrente também foi defendida pela Associação dos Magistrados Trabalhistas.
. E, com ressalvas, até a AMAGIS mandou uma carta dizendo que apóia o CNJ.
(Lembremos que a AMAGIS que questionou o CNJ e iniciou toda celeuma.
Enviou uma nota com ressalvas que parecem mais manifestação cara-de-pau do que
sincera, pois defende restrições, como a de que o conselho não pode
“legislar ou dispor, mediante resolução, sobre direitos da
magistratura”, ainda que a Corregedoria Nacional atue junto com as
corregedorias locais. Ela defende que regras nesse sentido só podem ser
criadas pela Lei Orgânica da Magistratura (Loman).)."
. Jorge Hélio, conselheiro do CNJ, representante da OAB, disse: "O CNJ
não é outra coisa senão o veículo republicano da justiça brasileira" .
. Em seu discurso, Ophir, foi categórico, ao dizer que
não só a questão da competência do CNJ que está em jogo. "É a visão
conservadora de um lado, arraigada na ideia de tribunais soberanos, de
juízes soberanos, inalcançáveis, incensuráveis, inquestionáveis e
impermeáveis, refratários inclusive ao calor humano do mundo que os
cercam", salientou. .
. O Presidente da OAB observou que a Resolução 135 do
CNJ, contestada na Adin da AMB, uniformizando as normas relativas ao
procedimento administrativo disciplinar, "teve a grandeza de evitar a
degeneração dos processos nas mãos dos próprios juízes, o que na prática
vinha acontecendo, de tal forma isolando o judiciário da sociedade,
como demonstram, os resultados das inspeções realizadas nos tribunais
pela Corregedoria Nacional do CNJ".
. Por fim, terminou o ato dizendo que: "o CNJ é valor republicano e não pode ser amesquinhado".
. E, amanhã, o STF começa seu ano juudiciário, em pauta
CNJ, certamente, prevalecerá a visão conservadora, mesquinhadora e
formalista negativa e redutora do leque de ação do CONSELHO NACIONAL DE
JUSTIÇA.
Hudson Cunha - redigiu
(SOBRE A FOTO, RETIRAMOS VIA TWITTER, NÃO TENDO O AUTOR
DA FOTO QUALQUER RESPONSABILIDADE COM O TEOR DESTA MATÉRIA POSTADA POR
BRASILIA PETISTA)
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