terça-feira, 16 de maio de 2017

Rui Falcão: A sordidez de Veja e a caçada judicial a Lula

Enquanto a publicação da Abril coloca Marisa Letícia em sua capa com uma legenda repulsiva, um juiz tenta fechar o Instituto Lula

 15/05/2017 09h22



Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

A sordidez de alguns veículos da grande mídia só encontra limite na sua própria torpeza. O caso mais significativo é o da Revista Veja, exemplo rematado de jornalismo de esgoto, especializada em divulgar mentiras e enxovalhar reputações. Exímia em forjar uma série de capas repulsivas contra o ex-presidente Lula e frustrada ao tentar impedir a reeleição da companheira Dilma Rousseff com uma reportagem inventada às vésperas do segundo turno de 2014, esta publicação, que envergonha os profissionais honestos porque paga soldo na redação a alguns celerados, rastejou novamente na sarjeta.
Desta vez, não contente em destilar ódio e calúnias contra os vivos – e permanecer impune até agora — , o panfleto da Abril, às vésperas do Dia das Mães, estampa na capa uma imagem da companheira Marisa Letícia Lula da Silva, com uma legenda repulsiva para atacar o Lula. A violação da memória de Marisa — que lhe custará um novo processo -– falseava o depoimento do ex-presidente diante do juiz Moro e tinha por objetivo quebrar o impacto da repercussão positiva do Lula no interrogatório de Curitiba.
Lá, mais uma vez, duas verdades se consolidaram: 1. Lula é inocente, ele não é dono de tríplex e nunca recebeu dinheiro da OAS; 2. Lula é vítima de uma caçada judicial, como se comprovou no comportamento parcial e político dos que tentam criminalizá-lo para barrar sua eventual candidatura à Presidência da República.
Para quem ainda tem dúvidas da perseguição inominável, um juiz de Brasília mandou fechar o Instituto Lula, impedindo o trabalho de funcionários e dirigentes que há anos desenvolvem projetos em benefício do País, da América Latina e do continente africano. Sem base jurídica, ainda falseou seu primeiro despacho ao atribuir ao MPF de Brasília um pedido que não existiu.
Rui Falcão é presidente nacional do PT

terça-feira, 9 de maio de 2017

Erika Kokay é eleita presidenta do PT-DF

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) foi eleita neste domingo (7/5), por aclamação, presidenta do Partido dos Trabalhadores do DF. Cerca de 300 delegados e delegadas, eleitos em 19 Zonais, participaram do 6º Congresso Regional do partido, realizado neste final de semana, no auditório da Câmara Legislativa.
Eleita numa conjuntura local e nacional bastante adversa, a parlamentar defendeu o diálogo, unidade e firmeza partidária para se opor aos desmontes de direitos promovidos pelos governos de Michel Temer e de Rodrigo Rollemberg.
“O PT nasceu como um partido de luta e de transformação. Vamos dialogar com a cidade, a juventude, os sindicatos e os movimentos sociais para enfrentar os inúmeros desafios que temos pela frente. A centralidade da nossa agenda será a luta pelos direitos das mulheres, negros, LGBTs, trabalhadores e trabalhadoras, crianças e adolescentes”, disse a parlamentar em seu discurso de posse.  “Vamos construir uma unidade para fortalecer a luta por uma sociedade com igualdade, diversidade e liberdade no DF e no Brasil”, completou Kokay, ao entoar as palavras de ordem Fora Temer, Fora Rollemberg e viva do Partido dos Trabalhadores!
Biografia

Erika iniciou sua militância política em 1976 na Universidade de Brasília (UNB). Chegou a ser expulsa arbitrariamente por sua luta em defesa da democracia e da liberdade de expressão. Em 1982, ingressou na Caixa Econômica Federal e, em 1985, organizou a primeira greve dos funcionários da Caixa, na qual a categoria conquistou a jornada de seis horas e o direito à sindicalização. Foi eleita presidenta do Sindicato dos Bancários de Brasília por dois mandatos (em 1992 e 1998), sendo a única mulher a exercer o cargo até hoje.  Em 2000, foi eleita Presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF). Conquistou dois mandatos de deputada distrital nos anos de 2002 e 2006. Em 2010, elegeu-se deputada federal pela primeira vez, sendo eleita novamente em 2014. Atualmente, é a única mulher a representar o DF no Congresso Nacional. Faz um mandato fortemente vinculado aos movimentos sociais e à luta pelos direitos humanos. É vice-presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.