sábado, 29 de dezembro de 2012

2013: UMA PREVISÃO OTIMISTA É POSSÍVEL, APESAR DE APARENTES RESULTADOS NEGATIVOS.



Hudson Cunha
                Os oposicionistas e muitos economistas “críticos e conservadores” já festejam o reduzido PIB alcançado este ano de 2012; e, fazem previsões pessimistas para o ano de 2013. Mas, em nossa ótica – até meados do próximo ano -  ficarão em uma situação tão constrangedora que alguns deles, os poucos com mais dignidade, chegarão a pedir desculpas pelo açodamento de afirmar que o crescimento da economia seria impossível e que a indústria continuaria amargando durante o Governo Dilma Rousseff.
                Primeiro, é fato de que a política não é estática, nem o Governo Dilma Rousseff negou a necessidade de desenvolver o País, pelo contrário, reafirma a intenção de ser desenvolvimentista.
                Segundo, - no contexto  internacional – já se prenuncia uma melhor  condição econômica, mas, que pode se tornar  um ponto de apoio positivo para o Governo Dilma Rousseff, que não aparece no contexto das análises de muitos do "adivinhos" de péssimos momentos do Governo Dilma Rousseff.
                No entanto, nos últimos dois anos, em uma conjuntura internacional adversa, não foi possível se alcançar os índices esperados, pois a flexibilidade da conjuntura surpreendeu principalmente com a inesperada adoção de políticas contracionista por parceiros econômicos, inclusive da Europa.
                As razões para confiar que estas cassandras fracassarão são diversas.
                A começar pelos investimentos do Programa de Aceleração do Desenvolvimento, se até setembro de 2012, foram aplicados de 385 bilhões de reais, no próximo período até fins de 2014, a previsão é de mais 615 bilhões (um trilhão no total): um número significativo e crescente de investimentos, os quais sem dúvida terão reflexos positivos na economia nacional, inclusive no PIB.
                Mas, as metas de crescimento do Produto Interno Bruto, de elevar programaticamente os investimentos (como no caso do PAC), reanimar a indústria nacional (redução de encargos, baixa nas contas de luz, etc), de adoção de uma política cambial sob controle, e, ainda, a ofensiva na redução de juros (tanto da taxa selic, como dos empréstimos em geral) e ainda com a criação de bases infraestruturais (como ampliação, duplicação e construção da malha viária),  modernização, expansão de  aeroportos e portos num contexto de assegurar a elevação do padrão de vida dos segmentos populares e médios, com programas como Minha Casa, Minha Vida, Brasil,  Pronatec, FIES,  Ciência sem Fronteiras,   foram e são metas  que, em momento algum, deixaram de estar entre as prioridades do governo em 2012.
                Houve um crescendo da atenção do Governo em relação ao cenário econômico, o que pode ser constatado inclusive com as numerosas manifestações e interações esclarecedoras dos ministros da área econômica e da própria presidenta Dilma Vana Rousseff. Tais indicadores anunciam uma tendência a ser mais equacionado o nível de desenvolvimento para os próximos dois anos, com a tendência a inserção de incentivos mais diretos ao setor exportador sincronizados com a política de consolidação e crescimento significativo da indústria nacional.
                Certamente que, para tanto, o leque de parceiros internacionais, com regras cada vez mais precisas, deverá ser consolidado e ampliado, com reflexos seguros na indústria que tende a  ganhar um fôlego em 2013.
                Quanto ao câmbio, necessário de faz notar que o Governo continuará focando em uma gradativa flexibilidade positiva, mas impulsionada por metas governamentais mais diretas e setorizadas, em especial para indústria nacional.
                Já, a inflação, sempre vista com vilã, passará a ser encarada em sua essência de parte do mecanismo econômico, com necessidades de elevação dependendo da política adotada, que em períodos de desenvolvimento têm tendência altista.
                Por sua vez, a balança comercial continuará ser encarada em sua dimensão correlacionada com a política exterior, onde o Brasil, agora mais do que nunca, deve preocupar com superávits e com a ampliação do leque de parceiros, bem como com o volume de transações internacionais.
                O PIB, por fim, deverá ser administrado – no contexto das políticas econômicas -   com a prioridade na política de programação de investimento do PAC.
                Até, nos Esportes, com a aplicação na infraestrutura dos estádios e demais aparatos de recepção, o Brasil alcançará novo patamar para prática e eventos esportivos.
                O único desafio que resta ao Governo é a ousadia de manter o foco, na inflação, no cambio, no PIB (com prioridade na indústria)  e na balança comercial, sem esquecer da elevação do padrão de vida dos povos necessitados e médios, numa democratização política e organização sociais  crescentes, tendo em vista que justamente os segmentos organizados da sociedade cobrarão um sentido desenvolvimentista e voltado para valorização do salário e do emprego.
                Quanto aos índices possíveis, a previsão aqui também distingue de outras apresentadas, pois, ainda que o  controle inflacionário continue a ser mantido como prioridade, mas, sem entraves que atingem a indústria e a criação de empregos, por isso, não será de nada surpreendente que, em 2013, ocorra uma inflação superior a dos anos anteriores, alcançando entre 6 e 8% e um cambio que tenderá a ter uma variação anual próxima a 20%, sem representar um perigo de descontrole da economia, dado que  resultados negativos  (inflacionário e cambial) tendem a ser superados pela política de crescimento econômicos em índices que superam os anos anteriores, pois, será entre 5,5 a 8%,  com entusiasmos que poderia ser de dois dígitos, mas – no final do ano – certamente, tenderá a haver a necessária  contenção cambial e  redução do impulso da favorável balança comercial, dado que os resultados alcançados com a  balança comercial favorável, em cerca de 35 bilhões anual se consolidará.  
                E, com condições de criação de emprego e de elevação de renda, mais favorecidas, haverá inflexões de programas sociais do Governo para criação de condições de colocação de muitos dos beneficiados por políticas de transferência de renda em empregos formais e com rendas compensadoras.     

terça-feira, 30 de outubro de 2012

FIM DAS ELEIÇÕES: É HORA DO COMBATE PETISTA MAIS INCISIVO À CORRUPÇÃO E DA DEFESA DO AUTÊNTICO RUMO DO PT


.               PASSADAS AS ELEIÇÕES, é mais do que  providencial que militantes do PT, num ato de coerência e de respeito à população brasileira, sem temer cortar a própria carne, devam  retomar com mais vigor a luta do Partido dos Trabalhadores contra a corrupção.
.                Defender que a nossa missão partidária é apoiar os movimentos sociais, contribuir na unificação dos movimentos sociais e apoiar o direcionamento destes movimentos para conquista de uma nova sociedade sem opressões e explorações; afinal somos Partido DOS TRABALHADORES E DAS TRABALHADORAS.
.                    Nesta luta, o PT não pode ser um partido de barganha, de tergiversações com negociatas, com alianças divisionistas com a direita e com os traíras do movimento social, com corruptos históricos por mais que estes cantem nossos slogans, etc.
.                    É hora de retomar o veio natural do PT de luta pelo socialismo, de combate à corrupção, de não utilização de meios de financiamento de campanha com caixa 2 ou similar, de respeito ao patrimônio público em sua integridade, reconhecer que alguns companheiros  desviaram de forma repugnante da linha partidária,... e que, até abriram espaço, para que outros fossem condenados sem prova por capitulação distinta de seus atos, maculando vidas exemplares, como a de José Genoino. 
.                      Temos que salientar o nosso compromisso com o combate a corrupção. Salientar a coerência do PT quando com determinação apoiou as medidas governamentais durante o Governo Lula, de assegurar uma ação da CGU -Contraladoria Geral da União no combate a corrupção, no controle das contas públicas e na orientação da melhor gestão de recursos. E, ao mesmo tempo, dar reforço a uma independente e atuante participação da Polícia Federal.
.                                Também foi relevante a participação dos petistas  na aprovação da lei da Ficha Limpa. E na aprovação da Emenda 45, que criou o CNJ - Conselho Nacional de Justiça. Duas medidas que tiveram papel chave na redução das ações corruptas.
.                                  São diversas as medidas tomadas, não só as enumeradas, que tiveram o apoio do PT, foram em todos os poderes, visavam e visam combater a corrupção, mas, agora, parece que alguns companheiros e companheiras estavam esquecendo esta nossa trajetória. É bom lembrar que queremos voltar ao veio natural do Partido.
.                   POR ISSO, não estranhem que inicie dentro do PT uma campanha crescente de retomada da pureza ideológica petista, de volta às origens (inclusive na forma de organizar o partido), de não submissão aos caminhos mais fáceis e desligados de nossas autênticas bases sociais e na retomada de critérios de seleção de aliados mais dignos nos movimentos partidários e na sociedade em geral; incentivando inclusive que nossa grande bancada nos legislativos pelo Brasil afora e de novos administradores municipais, abracem  - como nunca - a exigência da transparência e da lisura no trato da coisa pública, como Dilma Rousseff tem demonstrado ser possível em diversos atos do Executivo Federal, apesar das reações e resistências conservadoras.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"NUNCA FIZ PARTE NEM CHEFIEI QUADRILHA", JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVA



Foto da prisão de José Dirceu em Ibiúna.

Mais uma vez, a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal em me condenar, agora por formação de quadrilha, mostra total desconsideração às provas contidas nos autos e que atestam minha inocência. Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha.

.                 Assim como ocorreu há duas semanas, repete-se a condenação com base em indícios, uma vez que apenas o corréu Roberto Jefferson sustenta a acusação contra mim em juízo. Todas as suspeitas lançadas à época da CPI dos Correios foram rebatidas de maneira robusta pela defesa, que fez registrar no processo centenas de depoimentos que desmentem as ilações de Jefferson.

.                 Como mostra minha defesa, as reuniões na Casa Civil com representantes de bancos e empresários são compatíveis com a função de ministro e em momento algum, como atestam os testemunhos, foram o fórum para discutir empréstimos. Todos os depoimentos confirmam a legalidade dos encontros e também são uníssonos em comprovar que, até fevereiro de 2004, eu acumulava a função de ministro da articulação política. Portanto, por dever do ofício, me reunia com as lideranças parlamentares e partidárias para discutir exclusivamente temas de importância do governo tanto na Câmara quanto no Senado, além da relação com os estados e municípios.

.                  Sem provas, o que o Ministério Público fez e a maioria do Supremo acatou foi recorrer às atribuições do cargo para me acusar e me condenar como mentor do esquema financeiro. Fui condenado por ser ministro.
Fica provado ainda que nunca tive qualquer relação com o senhor Marcos Valério. As quebras de meus sigilos fiscal, bancário e telefônico apontam que não há qualquer relação com o publicitário.

.             Teorias e decisões que se curvam à sede por condenações, sem garantir a presunção da inocência ou a análise mais rigorosa das provas produzidas pela defesa, violam o Estado Democrático de Direito.

.             O que está em jogo são as liberdades e garantias individuais. Temo que as premissas usadas neste julgamento, criando uma nova jurisprudência na Suprema Corte brasileira, sirvam de norte para a condenação de outros réus inocentes país afora. A minha geração, que lutou pela democracia e foi vítima dos tribunais de exceção, especialmente após o Ato Institucional número 5, sabe o valor da luta travada para se erguer os pilares da nossa atual democracia. Condenar sem provas não cabe em uma democracia soberana.
.               Vou continuar minha luta para provar minha inocência, mas sobretudo para assegurar que garantias tão valiosas ao Estado Democrático de Direito não se percam em nosso país. Os autos falam por si mesmo. Qualquer consulta às suas milhares de páginas, hoje ou amanhã, irá comprovar a inocência que me foi negada neste julgamento.

São Paulo, 22 de outubro de 2012
José Dirceu"

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O CONTÍNUO E VERTIGINOSO CRESCIMENTO DO PT, TAMBÉM, NAS ELEIÇÕES DE 2012

          Uma avaliação, mesmo superficial, das eleições  de 2012, não pode deixar de reconhecer o PT  como vitorioso, além de ter conquistado o maior número de votos absolutos nas eleições: mais de 17,25 milhoes de votos,  seja com crescimento  como PT  enquanto partido nacional organicamente, seja na representação da população brasileira e seja estrategicamente para as lutas futuras do Partido dos Trabalhadores.
        O PT, em comparação com as eleições anteriores, desenvolveu uma eficaz política de alianças,  onde não ganhou, em grande parte de municípios possuía aliados da base de apoio do Governo Federal que conquistaram Prefeituras ou indo para disputa no segundo turno.
         Quanto a prefeituras com candidato do PT na cabeça de chapa, foram conquistadas 628(14% a mais do que 2008)  prefeituras e, ainda, irá para o segundo turno com 22 grandes cidades/capitais.
        No número de vereadores,  há sempre crescimento do PT, crescente desde a primeira eleição, mas nas últimas três é significativo, basta constatar que de 2816 (2004), 3206 (em 2008), agora, em 2012, alcança 5.102 vereadores, sendo o PT o partido que mais cresceu em número de vereadores 1896 a mais somente em 2012.
        O PT se consolida como terceira força partidária, não só no número de prefeituras, que o PT possui terceiro lugar desde 2008,  mas, também, de vereadores, alcançando o 3º posto em 2012, eis que tinha o 7º lugar em 2004 e 5º em 2008.
        O PT diminui a diferença em relação ao PSDB em número de vereadores,  em 2004, o PT  possuía  somente 2816, em PSDB 4544; em 2008, passou a diminuir a diferença de 3206 x 4544, agora, em 2012, a diferença é de somente 82 prefeituras, PT 5102 x PSDB 5102 vereadores. Agora, a tendência é de crescimento e ultrapassar os tucanos.
        E, ainda, estrategicamente,  com suas alianças, dado o comprometimento de seus candidatos a vereadores e a prefeitos eleitos, o PT tomou corpo, tanto próprio, para as eleições de 2014.
        Saliente-se que, durante toda a campanha, o prestigio de Dilma Vana Rousseff, a presidente petista, permaneceu em crescimento e não foi abalado, por outro lado, os representantes da direita se digladiavam entre si e mostraram fragilidades. O que também contribui estrategicamente para o PT.
         Por outro lado, a direita sofreu um duro récuo na sua influência nas Prefeituras, com a dimunuição inclusive do número de Prefeituras, DEM (-44%),PP (-15%), PPS (-9%), etc. E, o PSB, cresceu muito, mas menos do que esperado por suas lideranças, o que o coloca como necessitando de aliados para a campanha de 2014.
  
DESTAQUE: DOS 35 MUNICÍPIOS MAIORES GANHAMOS EM 8 NO PRIMEIRO TURNO.
GANHAMOS NO PRIMEIRO TURNO EM: ANÁPOLIS –GO, com Antonio Gomide; CANOAS –RS, com Jairo Jorge; CARAPICUIBA-SP, com Sérgio Ribeiro; GOIÂNIA-GO, com Paulo Garcia; OSASCO -SP, com Jorge Lapas; SÃO BERNARDO DO COMPOS, com Luiz Marinho; SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, com Carlinhos Almeida; UBERLANDIA – MG, com Gilmar Machado.
E VAMOS PARA O SEGUNDO TURNO, COM CANDIDATOS PRÓPRIOS DO PT, NAS SEGUINTES CIDADES E CAPITAIS: BETIM –MG, com Maria do Carmo; CAMPINAS –SP, com Márcio Pochmann; CASCÁVEL – PR, com Professor Lemos; CONTAGEM - MG, com Durval; CUIABÁ-MT, com Ludio; DIADEMA –SP, com Mário Reali; FORTALEZA –CE , com Elmano; GUARULHOS, com Almeida; JOÃO PESSOA –PB, com Luciano Cartaxo; JUIZ DE FORA – MG , com Margarida Salomão; MARINGÁ-PR, com Enio Verri; MAUÁ-SP, com Donisete Braga; MONTES CLAROS – MG, com Paulo Guedes; NITERÓI-RJ, com Rodrigo Neves; PELOTAS, com Marroni; PETRÓPOLIS –RJ, com Paulo Mastrangi; PONTA GROSSA – PR, com Péricles; RIO BRANCO, com Marcus Alexandre; SALVADOR –BA, com Pelegrino; SÃO PAULO –SP , com Haddad; TAUBATÉ-SP, com Isaac do Carmo; e, VITÓRIA DA CONQUISTA – BA, com Guilherme.

   

terça-feira, 2 de outubro de 2012

AGNELO QUEIROZ GANHA AÇÃO, MICHAEL RECORRE, MAS...

    Agnelo Queiroz Santos Queiroz Filho, governador do Distrito Federal, ganhou mais um processo na Justiça, mas o derrotado recorreu.
Derrotado, Michael recorreu.
     Trata-se da ação de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada em desfavor de MICHAEL ALEXANDRE VIEIRA DA SILVA, que foi julgada procedente pela Juíza da Quinta Vara de Brasília, Dra. EIRE MARIA DA SILVA, que arbitrou a indenização no importe de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) corrigido monetariamente a partir da data desta sentença e acrescidos de juros de mora de 1% ao mês desde 21.10.2010; bem como em custas e honorários de 10% sobre o valor da condenação.
    Michael, por seu advogado ENNIO BASTOS, formulou APELAÇÃO CIVEL,  pois, sentença, foi analisado que  AGNELO fora indevidamente  acusado de  envolvido em esquema ilícito, sem efetivamente MICHAEL ter comprovado os fatos alegados, excedeu manifestamente de seu direito de livre manifestação, violando os direitos de personalidade de AGNELO QUEIROZ.
    O recurso de MICHAEL, agora, sob o crivo do contraditório os autos será remetido a uma das Turmas do Egrégio Tribunal de Justiça do Distrito Federal onde será julgada apelação.
    No entanto, a sentença da 5ª Vara Cível se mostra fundamentada e, tudo indica, não será reformada de modo a prejudicar os direitos de AGNELO QUEIROZ, certamente, será mantida a condenação do acusador, em valor significativo.
    VEJA A SENTENÇA NA INTEGRA NO SITE DO TJDFT:  AQUI

quinta-feira, 26 de julho de 2012

QUEM CONCORRE À DIRETORIA GERAL DA COMUNITÁRIA PELA INOVAÇÃO

CLIQUE NA  IMAGEM PARA VER MAIOR

PREFEITURA COMUNITÁRIA: A PARTICIPAÇÃO DA CHAPA 2 É NECESSÁRIA. PARA INOVAÇÃO

A PREFEITURA COMUNITÁRIA EM DEFESA DO CRUZEIRO NOVO realizará dia 11 de agosto de 2012 (sábado),  ELEIÇÕES PARA SUA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL, com respectivos suplentes, mandato do período de 2012/2015.
Podem votar: independente ser associado, quem tiver mais de 16 anos e  se enquadrar numa das seguintes situações: 1) morador e moradora do CRUZEIRO NOVO, 2) proprietário(a) de imóvel na base territorial do Cruzeiro Novo,  3) trabalhador(a)  não eventual ou 4) comerciante na base territorial do Cruzeiro Novo.  Podem ser candidato que tiver a acima de 18, ficha limpa e não trabalhar em cargo de confiança na administração regional, e eleitor quem tiver acima de 16 anos.
Formam a chapa 2, INOVAÇÃO, interessados e interessadas em resgatar os valores da comunidade e em defender propostas construtivas, democráticas e responsáveis visando dar um rumo realmente comunitário à Prefeitura e para que esta não seja utilizada para a satisfação de ambições pessoais.
                      São as principais propostas de trabalho:
 1. a independência e a autonomia da Comunitária;
2. Estimular a Participação consciente, harmônica e organizada da comunidade.
3. Defender os princípios democráticos de gestão e convivência social.
4. Lutar pela conquista das reivindicações da população do Cruzeiro Novo (segurança, esporte e cultura,  saúde, educação, transporte público, etc.).
5. Atuar junto ao Poder Público para que sejam assegurados os direitos sociais, políticos, culturais, e econômicos da comunidade.
6. Defender a sustentabilidade do Cruzeiro (social, ambiental, orçamentária, etc).
8. Instalar sede da  Prefeitura Comunitária.
Neste sentido, esperamos o seu voto na chapa INOVAÇÃO, cujos  integrantes são os seguintes:
Prefeito Comunitário: BERG =  Rosemberg Leite Abreu ;
Vice Prefeito Comunitário: Dr. HUDSON DA 305= Hudson Cunha
Secretário-Geral:  PARDAL = Edilson Menezes dos Santos
Tesoureiro: CELSO RODRIGUES
Diretor de Comunicação: ALEXANDRE DO INFOCRUZEIRO = Alexandre De Andrade Ferraz
Diretor de Cultura: STEVES CAVACO = Cláudio Steves Gonçalves
Diretor de Assuntos Urbanos: PROF. ZÉ CESAR, DO CE 02 = José Cesar Silva 
Diretora Social e de Esportes: OLÍMPIA CAMPOS SOARES
Diretor de Assuntos Empresariais e da Economia Solidária: SAMUCA = Samuel Vieira
SUPLENTES DA DIRETORIA:  Wanderley Chagas (2º Secretário), Rodrigo Rodrigues Costa Lima (RODRIGO DO SINPRO – 2º Tesoureiro), Ana Paula Barbosa Cusinato (ANA PAULA DO SINDJUS), 1ª Suplente da Diretoria), Leonardo Lemos Vasconcelos (Prof. LEO  DO AJAX, 2º Suplente), Marcelo Gonçalves Virgínio (3º Suplente).  
CONSELHO FISCAL -  TITULARES: Fernando Tolentino de Sousa Vieira,  Pedro Sousa Nery e Magali de Menezes (Professora Magali do CIMAN).  CONSELHO FISCAL - SUPLENTES: Marilia de Lourdes Moreira Lima, Armando Nascimento de Souza e Mauricio Dutra Garcia.

O PORQUÊ DA CHAPA 2 PARA PREFEITURA COMUNITÁRIA





segunda-feira, 9 de julho de 2012

A LEGALIDADE DAS PROVAS CONTRA DEMÓSTENES E O CONTEÚDO FOI CONFESSADO.



                        As gravações sobre a investigação da Operação Monte Carlos estão sob o crivo da alegação de se tratarem de provas ilegais, principalmente, pela defesa do Senador Demóstenes Torres.
                        Alega a defesa que o Senador somente poderia ser investigado com base em ordem de Juízo Competente para tanto, o Supremo Federal. Mas, a investigação que apurou o envolvimento do Senador Demóstenes Torres partira de ordem de juiz federal de primeira instância;
                        Tal argumento curial começa a ter seguidores e equívocos, que são desanuviados quando se aprofunda a análise de como foram obtidas as provas da operação Monte Carlos.
                        O deferimento da escuta recaiu sobre os telefones de Carlos Cachoeira e seu grupo, um destes aparelhos do contraventor-bandido era utilizado pelo Senador de forma suspeita.
                        Cachoeira pensava certamente que com um celular internacional, linhas adquiridas em Miami,  não seriam investigadas pela Policia comum e nem federal. Um destes celulares ficou com o Senador Federal (LINHA 316010027449459), mas era do Cachoeira, um ato inclusive que quebra ética, usar celular de particular, sendo senador da república. Ao ler os autos, nota-se que este telefone era do interlocutor, não da origem das chamadas.
                        Por outro lado, a investigação centrava nos não senador, mas nos celulares dos envolvidos diretamente com a contravenção ou formação de quadrilha  investigada.
                        O senador, por sua conta e risco, usou celular alheio e de particular não beneficiado por foro previlegiado. Uma linha internacional sob território brasileiro, bem com a utilização de satélites sob nosso território.
                        Caso as provas decorrentes de escutas de conversas ocorridas no gabinete de Demóstenes com telefone particular de envolvidos com o esquema apurado pela Operação Monte Carlos, desde que originada de escuta dos telefones de não parlamentares federais, também, podem ser validadas, dado que o parlamentar que mantem contato com o telefone sob investigação.
                        Portanto, preliminarmente, que estava cometendo o deslize de receber benefícios suspeitos de particular, celular  e contas de linha internacional, além de outros benefícios, como uso de avião do contraventor-bandido.
                        Não é absurdo considerar as provas  legais.
                        Outro aspecto a ser analisado é a atitude do senador em relação às investigações de Monte Carlo.
                        Inicialmente, ele negou qualquer vínculo com os membros da quadrilha identificada, disse que não havia nada que o comprometesse. Depois reconheceu o erro de usar o telefone particular de Cachoeira, como seu número. A seguir, pediu desculpas.
                        Só a final enfatizou o fato de que a investigação teria acessado suas comunicações que considerava ilegal.
                        De fato, ao ser divulgada as gravações das conversas com Carlos Cachoeira e com Dadá, Demostenes não negou o conteúdo, assim, confessou que mentira.
                        Ao pedir desculpas, certamente, confessou também o que ocorrera.
                        Mudou o tom da sua defesa, além de negar a legalidade das provas, afirma serem tendenciosas as interpretações, que é comum político mentir para se livrar de cobranças de eleitores. E, que não fosse julgado pelo que disse, sim pelo que efetivamente fez.
                        Queria um apartheid entre o político e suas palavras, o que não é possível ocorrer em caso de um homem público.
                        Portanto, pode-se facilmente entender que não cabe a absolvição de MENTIU, confessadamente, lembre que Luís Estevão foi cassado por ter mentido. Mentira que está cristalina no caso de Demóstenes, basta ler seus pronunciamentos. Assim, também, por este motivo, não cabe a absolvição de Demóstenes.
                        Senadores amigos de Demóstenes já ensaiam uma defesa, alegando motivos como falta de provas suficientes, ilegalidades de provas, e outros fundamentos similares para alegar que não deve haver a cassação.
                        Quem conhece o Senado Federal -  uma instituição federal que não faria falta se adotasse o sistema unicameral – sabe que ele  pode absolver o Senador envolvido com a quadrilha do ilícito.
                        Mas, na realidade, a absolvição será mais uma prova de que o Senado tem um papel questionável e que merece ser extirpado da vida política brasileira, instituição esta que já tomou tantas e tantas decisões ilegais, imorais e que acarretaram prejuízos para a nação.
                        A absolvição de Demóstenes seria mais uma prova da necessidade de se desenvolver uma campanha pela adoção do sistema unicameral. Para acabar com a instituição SENADO FEDERAL cara, dispensável e que possui uma história marcada por grandes decisões contra os legítimos interesses da nação.
                        Mas, a absolvição de Demóstenes nunca deixaria de ser uma decisão que envergonharia os brasileiros e brasileiras.
Matéria assinada, pelo advogado Hudson Cunha

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O AFASTAMENTO DE LUGO, LEGALIDADE X LEGITIMIDADE: QUASE TUDO DEPENDE DO POVO PARAGUAIO

            O Presidente eleito do Paraguai, FERNANDO LUGO MÉNDEZ, foi afastado, por impeachment, após a ruptura da aliança que ele mantinha com o Partido Liberal, legenda de seu vice-presidente Federico Franco.
            Ora, as reações são diversas sobre em relação às decisões tomadas por duas casas legislativas, que se encontravam respaldadas na Constituição da República Paraguaia, em seu art. 225, o qual estabelece que o Presidente da República pode ser submetido a impeachment (juicio-politico) por “mau desempenho de suas funções, por delitos cometidos no exercício de seus cargos ou por delitos comuns”, a partir de acusação formulada por 2/3 da Câmara dos Deputados e processado e julgado pelo Senado, onde a acusação para ter provimento necessita também de contar com, no mínimo,  dois terços de votos  dos senadores.
            O libelo acusatório foi elaborado pela Câmara dos Deputados, aprovado e remetido ao Senado, onde foi recebido e provido por mais de 2/3 do Senado.
            Portanto, em termos legais, Fernando Lugo Méndez foi cassado com base na lei, na constituição, houve cumprimento da lei.
            Até então legal, mas, quando se vê perante o que prevê até a Carta de Direitos Humanos, nota-se que o direito de defesa foi prejudicado, somente foi dado o prazo de 24 horas para formular sua defesa. Mas, o Senado poderia dispor assim. Legal?
            Mas, a coisa muda mesmo de figura quando buscamos as raízes históricas destas decisões tomadas pelas duas casas do Poder Legislativo paraguaio. Vamos encontra a  ilegitimidade, a antidemocracia, a submissão aos interesses das classes abastadas, o monopolitismo político de pessoas que dirigem o centro do poder desde o início da Ditadura Strossner.
            A maior motivação de oposição ao Governo de Lugo era a sua  inversão de prioridades, num país onde até a sua posse predominava o interesse do imperialismo, da classes empresariais e dos latifundiários, e, Lugo tinha a ousadia de defender maiores interesses e anseios das classes trabalhadoras.
            Aproveitando o fato que conseguiram maiorias nas casas legislativas a direita submetida e parte dos interesses das classes abastadas, não fez por menos; passou a  atacar medidas de aproximação com os jovens encetadas pelo Governo.
Tanto que uma das acusações a Lugo decorre do apoio dado em 2009 (não agora), a um encontro de jovens socialistas que utilizaram de espaço pertencente ao Exército para se reunir.
Tachar alguém de incompetente por um ato de 2009, só tomando decisões agora, fica claro quem é de fato incompetente?
Outra acusação, reside na afirmação de que ele não reprimira movimentações de sem terras.
A terceira acusação é que teria o presidente omitido, apesar de aportes financeiro, na repressão ao que os congressistas declaram ser o “Ejercito del Pueblo Paraguayo”, além disto, acusam que o Presidente teria vínculos passados com outras organizações populares.
           Há ainda a acusação de ter firmado, em dezembro de 2011, o Protocolo de Ushuaia (Carta Democrática do Mercosul), que originou de documento da Unasul (União das Nações Sul-americanas), o qual a acusa a Câmara dos Deputados ser um documento para os presidentes se autodefenderem. Os poderosos parlamentares entendem o documento como sendo um crime de traição à pátria.
            Acusa ainda o presidente de ter permitido conflito que resultou em 17 mortes. E, num recurso de retórica  afirma que Lugo  representa o mais nefasto para o povo paraguaio,  que “chora a perda de vidas inocentes, devido a criminosa negligência e desidia do atual Presidente da república que, desde que assumiu a condução do país, governa promovendo o ódio entre os paraguaios, a luta violenta entre pobres e ricos, a justiça pelas próprias mãos e a violação do direito de  propriedade, atentando desse modo permanentemente contra a Carta Magna, às instituições republicanas e o Estado de Direito.”.
            As acusações são genéricas e sem comprovação técnica de onde estaria a responsabilidade do presidente, como foi alegado pela defesa. Também não traz quais foram efetivamente os atos omissivos ou ativos que justificariam as acusações.
            Ora, nota-se que pelas acusações políticas ou não são contemporâneas ou estão eivadas pelo princípio implícito de que os pobres não podem se organizar e nem reivindicar. Tudo leva a entender que predomina a visão dos parlamentares que todo movimento social é criminalizável.
            Ora,  tudo nos leva a compreender que se trata de um armação da direita para afastar os segmentos, camadas e classes populares do poder político. Parte popular da sociedade civil que deu fundamental apoio para a eleição de Fernando Lugo Méndez, surpreendendo à poderosa  elite política conservadora.
            Mas, o principal ator para os desdobramentos políticos não somos nós brasileiros, nem os membros da diplomacia, mas, sim a população trabalhadora paraguaia.
            Se as classes, camadas e grupos populares se curvarem, ficarem passivos,  acorvadados ou acomodados perante o poder e a demagogia das elites conservadoras, o futuro não contará com apoio internacional por uma verdadeira linha democrática para o Paraguai.
            Por outro lado, se houver uma significativa mobilização da sociedade paraguaia contra o afastamento do presidente, com manifestações de peso, com demonstrações das injustas ações dos parlamentares, o quadro de apoio da militância em outros países tende a receber uma inflexão no mesmo sentido, inclusive com tomadas de posição ofensivas nos organismos internacionais.
Sabemos, que, neste enfrentamento, haverá a repressão, como já ocorreu hoje próximo ao parlamento e em sucessão ao ato de afastamento do Presidente, como parte de uma orquestração da direita violenta.
            Por isso, entendemos que os paraguaios que dirão para onde irá o Paraguai e não nós, a não ser que sintamos o clamor deles.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tarso Genro: “passei a responder através dos blogs”


De RS Urgente (reproduzido de

Paulo Henrique Amorim

“Passei a responder através dos blogs e das redes porque esta forma de colunismo é uma armadilha”

Por Marco Aurélio Weissheimer.

Em nota publicada neste domingo no site PTSul, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, respondeu à colunista política Rosane de Oliveira, do jornal Zero Hora, que neste domingo afirmou que o governador será “incoerente ou irresponsável” na solução para o tema do piso nacional do magistério. A nota afirma:

Pela segunda vez neste mês, um articulista de ZH utiliza o espaço do jornal para fazer ataques diretos a políticos do governo do Estado, reportando-se diretamente à pessoa do governador. Neste domingo, foi a vez da jornalista Rosane de Oliveira “sentenciar” que Tarso Genro será “incoerente ou irresponsável”, na solução para o pagamento do piso nacional do magistério. A colunista desconsidera o fato de que o governo da Unidade Popular Pelo Rio Grande adotou uma outra posição para retirar o estado da crise, que não a do governo anterior de criação do “déficit zero”, que diminuiu as funções do Estado, sucateou a administração pública e congelou salários.

_________________Neste sábado, ao ler a coluna, quando voltava de mais uma edição da Interiorização de Governo, em Rio Grande, o governador fez algumas considerações sobre o novo episódio de ideologização da notícia, através do falseamento da verdade.

1- Sobre o Colunismo Político predominante

“É um certo tipo de colunismo político que ainda não se esgotou no país, mas que tende rapidamente a esgotar-se pela falta de credibilidade, pois ele vem perdendo a sua capacidade de transmitir informações e críticas fundadas. Ele perdeu a “fala” universal, que caracterizou os grandes colunistas políticos do país, com capacidade de informar e criticar com seriedade e passou a defender posições ideológicas dissimuladas, “adaptando” ou inventando os fatos, para contentar um público determinado –aquele que este tipo de jornalismo cativa, com seus malabarismos factuais e lugares comuns: os que adoraram as ideias do neoliberalismo que está levando a Europa à ruína e que, aqui, foram retratados no famoso “déficit” zero. Aliás, não é de graça que a colunista de política da Zero Hora é a mais saudosa do “déficit zero”, que não só paralisou o estado, mas aplicou um brutal arrocho salarial nos servidores, situação que agora estamos começando a reverter”.

2- As constantes criações de factóides e inverdades

“O mesmo estilo de jornalismo político que “define” que o governador será incoerente ou irresponsável, é o mesmo que inventou, por exemplo, que eu defendi uma posição contrária aos sistema de PPPs no caso da RS 10, quando, na verdade, defendi e defendo a PPP e tenho negociado com os prefeitos a adaptação para baratear a proposta. Nunca fui contrário a PPPs. O que sou contrário é que elas sejam apenas um negócio bom para as empresas e não atendam o interesse público. Sou, inclusive, um dos elaboradores da atual lei que rege as parcerias público-privadas no país, cuja redação foi comandada pelo Fernando Haddadd quando ele era Secretário do Ministério do Planejamento e eu era ministro do CDES, no primeiro governo Lula. Este tipo de jornalismo inventa, por exemplo, que prometi “mundos e fundos” para os servidores e que prometi pagar o piso dos professores imediatamente. Isso é uma deslavada inverdade, pois está gravado nos debates e está escrito numa carta remetida ao CPERS que nós criaríamos as condições para pagar o piso e que isto ocorreria de forma processual. Esta foi e é a minha posição.

Nunca prometi “mundos e fundos”, mas uma política de recuperação salarial que está sendo implementada, e que, aliás, está sendo criticada pela oposição, representada na coluna de ZH de domingo pelo presidente do PP e ex-secretário de Relações Institucionais do governo anterior, Celso Bernardi. Este jornalismo, recentemente, também inventou que a nossa proposta de aumento para uma parte da categoria dos professores era a mesma da governadora Yeda. E o fez rapidamente, sem ter a mínima noção do que é uma transação judicial. Omitiu deliberadamente que a posição do governo não exigiu nenhuma renúncia de direito pelos servidores do magistério; que a nossa posição não retira a proposta de alcançar o piso até 2014; que ela não exigiu a alteração do “quadro de carreira” e que o aumento atual constituiu-se, apenas, em mais um aumento -um adiantamento de aumento ao magistério. Ao dizer isso -que a nossa proposta era igual a da governadora Yeda- a colunista revela duas coisas: primeiro, que não se informou sobre o que estava acontecendo e, segundo, que se apressou a forjar uma suposta informação que confirmaria a nossa “incoerência”. Na verdade, quando ela fala em incoerência, quer é lembrar que o bom era o “déficit zero”. Por isso sua análise das nossas medidas salariais envolve dois extremos: critica os aumentos excessivos aos servidores e diz, ao mesmo tempo, que os aumentos -no caso dos professores- são insatisfatórios”.

3- Sobre a estratégia, pouco compreendida ou não aceita pela oposição ao nosso governo, de consolidar o Estado como indutor do desenvolvimento ecônomico e social

“A nossa estratégia, até agora, está dando certo: usar os recursos próprios para reorganizar a máquina pública que estava destruída e melhorar os salários dos servidores; buscar recursos do Governo Federal para investimentos -inclusive através do recebimento da dívida da União com a CEEE; buscar financiamentos no BID, no Banco Mundial e no BNDES; aumentar, com meios técnicos adequados, as receitas sem aumentar impostos; estabelecer uma política de relações internacionais para atrair investimentos produtivos; retomar o crescimento no estado tendo como ponto de partida a base produtiva local, voltados para a renovação da nossa base tecnológica; fazer um “déficit” responsável sem cair na armadilha neoliberal de reduzir políticas de proteção e promoção social, deixando os pobres a ver navios”.

4- A utilização das redes socias e dos blogs para responder à grande mídia

“Eu passei a responder através dos “blogs” e das redes, porque esta forma de colunismo que estamos falando é, também, uma armadilha: constrói fatos para promover a sua visão de mundo, de Estado e de política, e também quer monopolizar o debate, frequentemente só publicando parte das respostas daqueles que são alvos da suas invenções. Quando se tratam de matérias que contam fatos verdadeiros e que pendem, sobre ela, uma interpretação política, ideológica ou econômica, acho adequado que se responda pelo próprio jornal, quando ele permite a resposta, como, aliás, é o caso da Zero Hora”.

5- Direito de resposta também em tom crítico

Tenho respeito pela colunista Rosane de Oliveira. Acho que ela cumpre rigorosamente o seu papel crítico, que é esperado pelo jornal a que serve, que, como sabemos, não pode ser considerado simpatizante do projeto que nós, do PT e da esquerda, representamos. Mas ela merece, da nossa parte, a atenção e respeito que temos com todas as forças políticas democráticas do estado. Nem acho que se trata de má-fé, mas de miopia ideológica: se os fatos não tem confirmado que o Tarso é incoerente, mas, ao contrário, tem confirmado que temos aplicado o nosso programa de governo de forma coerente, é preciso “adaptar” os fatos e repetir a acusação de incoerência para, ao final, consolidar uma “verdade” pela repetição. E também, imediatamente, para salvaguardar a defesa do “déficit zero”, que sempre foi apresentado pela colunista como um exemplo de boa gestão pública”.

6- Sugestão

“Assim como fui cobrado como governador, também defendo que a colunista seja mais responsável e não crie falsas incoerências ou irresponsabilidades. Recomendo à ela, por exemplo, que leia todas as colunas do falecido Carlos Castello Branco, do Márcio Moreira Alvez e do grande Newton Carlos, paradigmas da seriedade no jornalismo político”.

domingo, 29 de abril de 2012

GOVERNADOR AGNELO QUEIROZ SEM LIGAÇÃO COM CACHOEIRA, MAS O VICE-GOVERNADOR TADEU FELIPELLI...

PROCESSO DO CACHOEIRA+DEMÓSTENES  INOCENTA AGNELO QUEIROZ E  HÁ ACUSAÇÃO DE ARMAÇÃO MONTADA POR DEMÓSTENES, CACHOEIRA, DURVAL,... E MINO BARBOSA (este da VEJA) E DOSSIÊ FAJUTOS DE FRAGA E SOMBRA.
                Na leitura que fiz hoje do processo contra CARLOS AUGUSTO ALMEIDA RAMOS, conhecido como CARLINHOS CACHOEIRA, e DEMÓSTENES TORRES defrontei com esclarecimentos de muitas gravações que acusam tenebrosas ações de pessoas conhecidas nas páginas policiais e na política local.
                Mostra que havia uma armação montada para enfraquecer o Governo AGNELO QUEIROZ, com uma série de acusações, baseadas em dossiês forjados por SOMBRA e FRAGA  somados a uma coordenada ação da imprensa, com uso de jornalistas vinculados a políticos e contatos com alguns “judas” próximos ao Governador, inclusive coloca no centro da armação o jornalista MINO PEDROSA, da revista VEJA.
                A quadrilha – CACHOEIRA, CLAUDIO ABREU, ... -  visava enfraquecer o Governador AGNELO QUEIROZ e levá-lo à renúncia em três ou quatro meses.
                Ao ler as degravações vai ficando claro uma ação coordenada Veja, TV do DF e o discurso do Senador Demóstenes, tudo como queria a quadrilha. DADÁ diz:
É a Veja e a imprensa todinha hoje já de manhã cedo a Globo local, a SBT local entrevistaram ele, ele tá negando, tal. Aí o Senador falou o seguinte: que agora a situação do Governador tá insustentável, e, tal meteu a lenha, chamou ele até de...é de corrupto, o caramba, bateu pesado nele.”
                DADA ainda refere a conspiração por pessoas contra Agnelo, inclusive há um trecho interessante, envolvendo outras pessoas, di:
 “Primeiro tem que conversar com CLAUDIO e FERNANDO porque eles querem que bata,  então eu quero primeiro falá com CLAUDIO esta avaliação que a gente fez, e que ele acha desta avaliação eu não posso determinar nada.”
                Eles aguardavam que o Procurador Geral da República, abrisse uma denúncia contra Agnelo Queiroz, aí montam, ainda, em 01/02/2012 (VII,fl.120/121),  após afirmar que
 “O nosso chefe aí tá pegando informação só com bandido; o SOMBRA, o FRAGA, o DURVAL e outro pessoal. Tem que avaliar se estas informações são verdadeiras, entendeu. Pra ele poder também não se expor. Como o cara vai fazer uma denúncia, o Gurgel, estão dizendo que o GURGEL vai fazer uma denúncia contra AGNELO, então espera esta denúncia sair, é o tempo que agente ganhava de 30 dias e daí a gente bate em cima da denúncia, por daí vai bate em cima de um denúncia do Ministério Público, não em cima de fala de FRAGA, em cima de fala de SOMBRA, entendeu?”
E ainda complementa:
“Aí o Senador espera esta denúncia sair e aí sim, ele está no direito de falar na tribuna. Porque o que acontece ele tem um papel do MP, afirmando que AGNELO é vagabundo. Hoje só tem dociê, dociê do FRAGA, dociê do SOMBRA, não tem nada no papel” (fl.121).
                Assim, teriam a frente do Governo o vice, TADEU FELIPELLI, aí teriam campo aberto, pois como diz  DADÁ:
“Aí resolve nossa vida, né possível!!”
                CACHOEIRA monta estratégia também de colar DADÁ em AFRÂNIO, ligado a FELIPELLI, mas DADÁ diz que Afrânio:
“Está falando demais” (fl. 122).
                DADÁ faz referência que há encontro entre CACHOEIRA e MINO PEDROSA, da  VEJA, este da conhecido por vinculações com a policiais civis e crítico ferrenho ao AGNELO e a membros do governo, passando o vídeo da gravação do Delegado ONOFRE, chefe da Polícia Civil, em conversa com SOMBRA  falando mal do AGNELO QUEIROZ. 
                Há ainda a referência mais esclarecedoras em gravação datada de 07 de fevereiro de 2012, quando  DADÁ x MARCELO observa que:
“MINO PEDROSA teria um contrato com o FELIPELLI, R$ 100.000 por mês, então SOMBRA deve estar sendo financiado pelo FELIPELLI. A CUNHADA DO MINO trabalho no Gabinete de DEMOSTENES (Senador) “ (VII, fl. 202).


RELEVA NOTAR que são investigações baseadas nas palavras interceptadas em escuta de membros do grupo do Cachoeira, que falavam inclusive do lucrativo jogo do bicho de R$ 1 milhão por mês. O que ainda não passou pelo crivo do contraditório. Necessitando receber as afirmações com reserva, mas, também, com prudência em relação às pessoas referidas.

SEGREDOS DE JUSTIÇA QUE CONTRIBUEM PARA DESCONHECIMENTO, IMPUNIDADE E MANIPULAÇÃO; VAZAMENTOS POR QUÊ?

            O MINISTRO DA JUSTIÇA, José Eduardo Cardozo, disse que irá investigar a origem dos vazamentos do inquérito e dos áudios das gravações sobre o escândalo que envolvem Cachoeira e Demóstenes.
              De fato, não poderia ter ocorrido o vazamento.
             MAS, a gente fica pensando, será por quê houve vazamento?
         Será devido a consciência que temos que os corruptos e corruptores são inocentados neste País, como ocorreu no caso do esquema PC, cujo trabalho de anos da Polícia Federal foi jogado no lixo e corruptos e corruptores permaneceram ilesos?
            Será porquê a própria defesa dos corruptos e corruptores não viam defesa e resolveram vazar para usar isto como tese de defesa?

            É certo que muitas hipóteses podem ser levantadas, sem muita certeza das razões e de como ocorreu o vazamento.
             Mas, uma certeza temos, o SEGREDO DE JUSTIÇA para processo criminal de bacana, ou seja, para criminosos do colarinho branco, é questionável, pois a divulgação dos atos do ladrão de galinha é mais público do que aquele. O que é inaceitável.
          Parece que virou lógica: "Quanto maior o crime contra o patrimônio da sociedade, menor a publicidade".
 .      E, assim, a impunidade fica mais fácil, para os grandes crimes contra o patrimônio público e contra a moralidade administrativa.
        Também fica mais fácil a imprensa marron, com seu jornalismo investigativo de araque,  usar meias verdades para comprometer inocentes; como inverte hoje as notícias que acusam - com provas - bandido Cachoeira,  senador  DEMóstenes e governador do PSDB, dando a entender que os culpados são os membros dos partidos contrários a estes.
              É tudo parte de um esquema de Poder e de uma ética jornalística  que  precisam de aperfeiçoamento.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

AGNELO QUEIROZ SEM DEFESA EM RELAÇÃO ÀS FRÁGEIS ACUSAÇÕES, SEM CRONOGRAMA E DIVULGAÇÃO EFICIENTE E EFICAZ DO QUE O GOVERNO FAZ

                As acusações assacadas contra Agnelo Queiroz, pelo que sei, são sem consistência para que justifiquem diversas acusações que são levantadas por oposicionistas e desconfianças por amplos setores.
                O que ocorre, na realidade,  é uma manipulação montada por segmentos da imprensa e dos partidos conservadores, com apropriação inclusive pelos partidos ditos de esquerda superficial.
                De fato, na questão João Dias,  Programa Segundo Tempo do Ministério dos Esportes, há somente acusações solitárias e desesperadas deste criminoso confesso e cúmplice, que tentam envolver Agnelo Queiroz como forma de não irem para cadeia sozinhos.  E que forças da direita divulgam para enfraquecer Agnelo Queiroz em benefícios escusos.  Soma-se o fato de que não cabia a Agnelo Queiroz o processamento dos contratos do Segundo Tempo.
                Em relação  às acusações relacionadas com a ANVISA, em sindicância, nada foi encontrado que comprometesse o Governador.  Inclusive, no relatório final, foi constatado a lisura das ações de Agnelo Queiroz.
               Sobre os familiares de Agnelo Queiroz, mais sórdida é a acusação, na tentativa da imprensa e de oposicionistas emiscuirem nos negócios particulares da família. 
                Quanto às acusações em relação à Delta e Cachoeira, embora haja ligações de Claudio Monteiro ainda não totalmente esclarecidas; quanto ao Governador Agnelo Queiroz, nada há.
                E, em relação à prorrogação dos contratos com a Delta em dezembro de 2010.  Que a imprensa e outros segmentos fizeram estardalhaço. É  necessário reportar aquela época, quando o contrato venceria no fim do ano de 2010 e Brasília já encontra uma cidade suja e sem serviço consistente. Os serviços de desmatamento estava suspenso, a cidade cheia de matos. Para somar, havia o risco de ficar sem limpeza urbana no dia de posse e nos  dias seguintes.
                Cabe observar que, em relação à Delta, o próprio Correio Braziliense do dia 10 de dezembro de 2010, sob o título: " SLU troca empresa de lixo. com o seguinte olho; mas batalha judicial está longe de acabar": com o seguinte olho:  "A partir de hoje, a coleta de resíduos no DF ficará nas mãos da Delta. Retiradas do serviço, Qualix e Valor deverão recorrer à Justiça",  matéria do jornalista RENATO ALVES, publicada antes da prorrogação do contrato, trazia referência à situação crítica da QUALIX SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA e da VALOR  AMBIENTAL LTDA perante o Poder Judiciário. Apresenta na matéria a anulação dos contratos pelo GDF com estas duas empresas, bem como que a Delta assumiria soliriamente a coleta de resíduos no DF.
                E, que, a Delta Construção conseguira liminar judicial da 1ª Turma Cível do TJDFT para assumir o serviço de limpeza urbana, ainda, com base na licitação de 2007. Ademais, há, no mesmo jornal da época, referências a empresa, sob o subtítulo:  Atuação nacional, com o seguinte trecho: “A Delta Construções tem quase 50 anos e cerca de 20 mil funcionários em todo país, com atuação em diversas áreas, entre elas a limpeza urbana. Esse tipo de serviço já é realizado pela empresa em 14 cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul, Tocantins e Mato Grosso, gerando 3 mil empregos diretos.”
No Diário Oficial constou a anulação e o julgamento da concorrência pró Delta
                Agora,este e outros jornais do Distrito Federal esquecem o contexto da renovação contratual com a Delta Construções S.A., em 2010, é tenta manipular em desfavor do Governador Agnelo Queiroz as notícias.
                Quanto a Delta Serviços Ambientais Ltda agora cabe observar as iniciativas da Secretaria de Transparência do próprio Governo Agnelo, que está exigindo da empresa uma devolução de valores cobrados acima do devido.
                Ora, é preciso saber que há em curso uma campanha insidiosa e eivada de má-fé, que abrange segmentos da imprensa e oposicionistas de diversos matizes como seus divulgadores.
                Não quero com isto dizer que o Governo Agnelo Queiroz este isento de falhas, pois as  administrativas  se destacam. 
                É um governo que não sabe valorizar a militância petista e possui falhas de programação estratégica muito patente, principalmente na interlocução com os movimentos sociais e cronograma das atividades governamentais.
                Em questões comezinhas, como Carnaval, entidades que prestam serviços sociais, negociações com categorias, ... as interlocuções acontecem em cima da hora, sem uma planificação que evitaria muitos desgastes.
                No trato com a militância, a questão é mais grave, a atenção maior é dada a parlamentares oposionistas,  que inclusive fizeram campanha contra a candidatura AGNELO-FELIPELLLI.
                A militância do PARTIDO DOS TRABALHADORES, entre os partidos de apoio no Governo do Distrito Federal, não tem presença consistente e significativa, um percentual ridículo foi concedido ao PT, talvez, menor que para os partidos nanicos.                          . 
                Atribuo, em parte, a própria interação frágil entre a atual direção do Partido e seus filiados, que se fosse mais eficiente e eficaz impediria muito desta fragilidade de presença dos petistas no Governo e não permitiria os desvios ideológicos do Governo Agnelo Queiroz.
                Desvios sim, pois o leque de alianças que firmou, principalmente após sua eleição, não tiveram o aval da militância, para qual houve violação das deliberações partidárias quanto aos aliados e não aliados.
                Ora, a situação de Agnelo Queiroz pode ser alterada, insisto, desde que aproxime mais da militância petista e dos movimentos sociais, verdadeiros portos seguros para seu Governo.

"clique em Brasília Petista acima, caso queira ler outras matérias deste blog."