O Governador Rodrigo Rollemberg não promete coerência e quiçá nem fidelidade à população do Distrito Federal.
PRIMEIRO, ele prometeu que os administradores regionais seriam eleitos pelos moradores locais. Agora, praticamente destrói as administrações regionais. Cria macrorregiões, onde algumas regionais certamente ficarão no ostracismo e impõe seus administradores de macrorregiões.
SEGUNDO, sabia da prática comum no DF, de um exercício levar passivo para o outro, a chamada pedalada, PRINCIPALMENTE para pagamento das áreas de educação, saúde e segurança. Mas, após a Câmara Legislativa do DF ter aprovado um empréstimo solicitado por Agnelo Queiroz para pagar servidores e contratos, Rollemberg foi contra. Houve uma liminar que impediu o empréstimo. Então ocorreu o atraso de pagamentos, além de diversas dificuldades para o Governo que saia.
TERCEIRO, em campanha, Rodrigo Rollemberg disse que o Agnelo Queiroz tinha uma máquina administrativa inchada, que logo reduziria a 60% o número de cargos. Agora, publicada a sua estrutura administrativa, já começa a voltar atrás, disse que só reduziria alguns nos cargos de confiança, ignoraria na soma os cargos efetivos.
QUARTO, Rollemberg criticou as alianças de Agnelo Queiroz. Por isso, rachou com Agnelo Queiroz, a quem Rollemberg traiu e saiu do Governo. E a partir de então e em campanha, Rodrigo fazia um discurso progressista, dizendo que era inadmissível aliança com a direita. Agora, a primeira medida de nomeação entrega a área econômica para uma ex-secretário de Minas Gerais, do PSDB, marcado por sua política neoliberal e antissocial naquele Estado. E se alia além do aecismo, a pessoas do arrudismo, luiz estevão e do rorizismo, como Liliane Roriz, Celina Leão e ao diabo a quatro. Que progresso se pode esperar?
QUINTO, oculta que contratos anteriormente citados como estimativas na prestação de contas para pagamento futuro não foram sequer firmados e outros cancelados. A declaração do montante de mais de 3 bilhões e 800 milhões de dívida é mentirosa e oculta dados relevantes.
SEXTO, O PIOR, Rodrigo Rollemberg convocou a imprensa para mostrar um extrato bancário de R$ 00,00. Disse não haver dinheiro em caixa. Depois, retificou que havia mais R$ 64 mil na poupança. Mas, não dizia toda verdade.
Declarou a quantia irrisória, certamente, ignorando que, quando ele se encontrava na Câmara Federal e no Senado Federal, foi aperfeiçoado, inclusive tecnologicamente, o SIGGO – Comitê Gestor do Sistema Integrado de Gestão Governamental do DF que apresenta a consolidação dos valores em caixa do GDF, ao quais, com a transparência necessária, os deputados distritais passaram a ter acesso aos dados computados. O SIGGO é referência legal a ser observado.
Logo, Chico Vigilante constataria que o Governador não era fiel aos dados computados. Estava criando uma crise artificial. Na realidade, HAVIA EM CAIXA MAIS DE UM BILHÃO DE REAIS. E dia 7 de janeiro de 2015, já havia em caixa, mais de R$ 1.471.000.000,00 (às 23 h 30m), conforme pode constatar em acesso ao SIGGO. Esclarece o mesmo Deputado Distrital: dava para pagar os servidores logo. E Chico Vigilante acusa que o senhor Governador usara uma conta inativa do GDF para manobrar sobre o saldo nas contas.
Rodrigo Rollemberg ocultou ainda que há várias fontes de recursos para GDF, a serem destinadas ainda durante o mês de janeiro de 2015, principalmente, dia até dia 10 e dia 30, como se tivesse recursos oriundos no Fundo Constitucional. Fundo constitucional numa tentativa de jogar a culpa em Dilma, mesmo o GDF com dinheiro em caixa. Olha que maquiavélico!
SEXTO, disse que faria um governo transparente, agora, mente, e não vem a público esclarecer porque mentiu. O que os adversários progressistas e de esquerda entendem que é para tirar direitos trabalhista, não cumprir promessas de campanha, tentar tirar partido da ignorância alheia, dar vazão a oportunismo político, etc.
Portanto, começando por onde comecei, RODRIGO ROLLEMBERG É INCOERENTE E MUITO MAIS.
E o que armará mais esta turma que está no Buriti.
E o que armará mais esta turma que está no Buriti.
