Este Manifesto é assinado por representantes das diversas forças políticas e militantes independentes que vêm conduzindo o Diretório da 11ª Zonal do PT – Cruzeiro/Octogonal/Sudoeste/SMU e que defendem, no PED (Processo de Eleições Diretas) que se realizará no dia 9 de abril, a eleição do companheiro Nonato para coordenar o diretório no próximo período.
A premissa é que esta chapa esteja comprometida com o aperfeiçoamento da reestruturação do PT, com a ampla participação da militância no debate da conjuntura nacional e internacional, no balanço dos governos nacionais petistas, nas definições táticas e estratégicas do partido e no funcionamento partidário e organização do PT, sem deixar de avaliar a operação Lava Jato e seus reflexos políticos e econômicos na realidade brasileira. Comprometida também com a ação partidária decorrente desse debate.
Para enfrentar esse desafio, apresentamos o nome do companheiro Raimundo NONATO Lopes de Sousa, para Presidente do PT da 11ª Zonal Cruzeiro/Octogonal/Sudoeste/SMU neste próximo biênio 2017/2018. Dentre outros companheiros e companheiras, o companheiro NONATO tem sempre papel de destaque na defesa de nosso partido. Diante da reestruturação necessária que se desenvolve no PT 11ª Zonal Cruzeiro/Octogonal/Sudoeste/SMU, após uma crise que resultou até na renúncia do antigo presidente e alguns membros do Diretório Zonal, o companheiro NONATO mostrou-se um obstinado militante e demonstrou toda a sua capacidade dirigente. É um companheiro já testado na luta e na adversidade e que se dispõe a continuar dando o melhor de si na defesa do PT.
O capitalismo vive uma de suas maiores crises, com aumento da fome e da miséria em todos os continentes, das guerras, do terrorismo, do neofascismo, de milhões de refugiados, um quadro que nos conduz para a barbárie. Nunca foi tão urgente denunciar o caráter autodestrutivo do sistema capitalista. A eleição de Donald Trump, para presidente dos Estados Unidos, é o sinal vermelho ao resto do mundo. Mais do que nunca é necessário reafirmar o caráter socialista de nosso partido, abrir o debate que um outro mundo é possível.
Mesmo com o forte ataque da direita, dos grandes empresários, dos grandes meios de comunicação e a seletividade do Judiciário, o PT continua sendo o maior instrumento de luta da classe trabalhadora no Brasil. Os mandatos de Lula e Dilma fizeram em treze anos de governos democrático e popular o que os partidos tradicionais não conseguiram fazer em 128 anos de República neste país.
É verdade que a direita nos ataca por nossas qualidades, mas é preciso reconhecer que também fomos atingidos pelos nossos erros. É preciso enfrentá-los e corrigir os rumos, é isso que exige a maioria da militância de nosso partido. É preciso reconhecer que a política de conciliação de classes ajudou a direita a nos aplicar o golpe.
Não fizemos nenhuma ruptura de fato com o neoliberalismo nem as reformas estruturais necessárias para outro modelo de desenvolvimento. Foi por isso que nosso governo optou por conduzir uma política econômica com viés neoliberal a partir do final de 2014, mesmo depois de ganharmos as eleições mais polarizadas desde 1989, defendendo outro programa. Apresentamos, como petistas, ainda em 2014, 2015 e 2016, programas de governo que não foram adotados em nome de uma pretensa aliança justamente com aqueles que nos traíram e desencadearam o golpe, apesar da crítica insistente de grandes segmentos do PT. É preciso ter claro que essa política suicida rompeu os laços com a nossa base social e foi a grande responsável pelo êxito do golpe.
É indispensável que o VI Congresso do PT aprove resoluções que ajudem a retomar a estratégia democrática, popular e socialista, capazes de implementar as transformações estruturais necessárias para superar o capitalismo, e uma tática que nos dê condições para enfrentar as lutas de curto, médio e longo prazo.
É com essa compreensão que nós militantes da 11ª Zonal Cruzeiro/Octogonal/Sudoeste/SMU queremos intervir no processo de debate de preparação do próximo Congresso do PT. Desde já afirmamos que queremos um Diretório Zonal com vida própria, com capacidade de discutir e enfrentar os grandes temas internacionais e nacionais, mas também os problemas da nossa comunidade.
Queremos um Diretório Zonal vivo em toda sua base e capaz de reafirmar e resgatar o PT financeiramente como partido mantido essencialmente por seus militantes e simpatizantes, pessoas físicas, reorganizar o partido com uma forte democracia interna e ideologicamente voltado para os anseios e interesses das classes trabalhadoras da cidade e do campo.
Colocar o PT nas ruas, nas feiras, nas escolas, na construção junto com a comunidade de solução para os grandes temas locais, como qualidade do transporte, da saúde, da educação, da cultura, do lazer, entre outros. E capaz de cobrar rumos democráticos dos governos atuais, não só nas diversas administrações regionais, mas também no Distrito Federal e no governo federal, compondo uma oposição construtiva, dado que esses governos vêm desenvolvendo políticas antidemocráticas, antipopulares e antinacionais.
Neste momento em que a luta social coloca na ordem do dia:
#Nenhum Direito a Menos
#Fora Temer
#Diretas Já
#Volta Dilma
A Chapa UNIDADE PETISTA: LUTA, RESSITÊNCIA E SOCIALISMO faz um chamado para que você se some a nós nesta caminhada.
Partido, Partido é dos Trabalhadores e das Trabalhadoras!
Saudações Petistas!
Subscrevem este Manifesto:
Arlete Sampaio, Erika Kokay, Chico Vigilante, Hudson Cunha, Jacy Afonso, Rodrigo Brito, Ismael Cesar, Chico Aquino, Rodrigo Rodrigues, Oto Neves, Zaldo Borges, Nazaré Brito, Pedro Lunguinho, Walter Matos, Walter Cândido, Fernando Tolentino, Rafael Fernandes, Deva, Gaby, Diumari, Clareana Cunha, Leonardo Aragão, Roberto Vieira, Irisdeth, Martins, Beth Galvão, Ana Paula Cusinato, Camila Menezes, Barbara, Eliete Lunguinho, Edson Correa, Gaia, Diego Rocha, Maurício Dutra, Dhara Rodrigues, Cristiana Luiz, Cristiana Borges, Dora, Valda Eustáquio, Anadete Reis, Chiquinho, Marcius Sidharta...
